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O corpo humano seja talvez a mais criativa e surpreendente invenção de todo o universo. Nosso corpo parece ter sido planejado para nos salvar e nos ajudar a lidar com os perigos. Em situações do cotidiano percebemos o quanto "essa máquina" foi programada para nos manter em equilíbrio.


Um tipo de proteção automática do corpo é a reação do medo. Imagine-se andando por uma rua estreita e, de repente, avançam em sua direção dois cães ferozes, que rosnam e correm em sua direção. Se você, por ventura, quisesse racionalizar o que fazer, provavelmente processaria esses pensamentos:

-Eles são cachorros; são ferozes; estou em perigo! O que devo fazer?

-Acho que devo correr!

No entanto, se você pensasse tudo isso antes de correr, possivelmente já estaria morto e dilacerado, antes mesmo de concluir seus pensamentos. Felizmente em situações como essa, nosso corpo reage automaticamente, de maneira ultrarrápida, e logo, você já estaria

correndo há muito tempo e já teria se abrigado em algum lugar seguro.


Sem que possamos perceber, uma overdose de adrenalina é injetada na corrente sanguínea e, a partir daí, toda uma reação se processa naturalmente: o coração dispara, o suor toma conta da pele, os músculos se contraem para entrar em ação, a respiração se torna mais acelerada e, sem que tenha tempo de pensar, em frações de segundos, você estará correndo como um leopardo ou lutando com os cachorros como uma fera enlouquecida. Esta é a reação do medo que existe para nos salvar de todos os perigos.


A reação do medo, também chamada de “luta ou fuga”, está no centro de vários transtornos do comportamento (ou mentais), conhecidos como transtornos de ansiedade. As sensações envolvidas na reação do medo normal (como instinto de defesa) ou no ataque de pânico (sensação de medo intenso, súbito e anormal) são exatamente as mesmas: taquicardia, sudorese, aceleração da respiração, tremores, boca seca, formigamentos, calafrios etc. A única diferença – e esta é uma imensa diferença – é que, no caso dos cachorros, nós sabemos exatamente por que reagimos daquela maneira (por medo das feras). Já no pânico, por exemplo, nós não conseguimos identificar um fator desencadeante ou um estímulo óbvio para causar sentimentos tão fortes.



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